Acordei na correria, o sol estava iluminando o céu claro. Me troquei tão rápido e sai correndo, não tive tempo de reparar a beleza do dia. O sol estava tão quente que não consegui voltar a pé, peguei o ônibus mas ainda cheguei pingando de suor em casa. Tomei um banho (morno) coloquei um vestido solto. Liguei o computador, e olhei pela janela: Céu claro, sol radiante, uma brisa preencheu o cômodo. Antes de conectar a internet, coloquei o querido Caetano (Veloso) pra musicar minha tarde.
Nossa, uma tarde de paz com a casa vazia. Pensei que era tudo o que eu queria, engano meu! A tarde estava bastante quente e leve lá fora. E de minuto em minuto espiava da janela, até que não resisti e fui pra varanda! Mas, ainda assim o brilho me chamava pra perto, então corri pra fora. Sentei no batente, senti o vento. De pés descalços em contato com a terra, olhos fechados em sintonia com a boca bem aberta! Soltei o cabelo, despi a alma.
Nem tudo que parece é ou tudo que é não parece?
E o dia passou assim: Caetano no player em último volume, pés descalços, e a alma nua pegando sol.
Foram grandes revelações. Gente passando na rua e eu sentada na calçada sentindo Paz de EspÃrito!
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