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set
24

Foi bom te rever, ter oportunidade de ver seu crescimento como pessoa, saber o quanto você tá feliz nessa nova fase.. E nossas longas conversas, como sempre me ensinando muita coisa, me fazendo bem! Num trecho da conversa você falou uma coisa que me lembrou um texto, muito foda:

Eu tenho amigos por toda parte.
Na praia, cinema, teatro, favela. Amigo jornalista, garçon, vagabundo.
Meu negócio não é somar, é multiplicar. Sozinho não dou conta.
Eu ando em bando, camuflada, descarada, fazendo festa.
O tempo inteiro me sinto em casa no meio da rua, na madrugada, na multidão.
EU SOU DA TRIBO DO ABRAÇO

(Cazuza)

Tá, não é bem assim, mas também não deixa de ser isso, em partes.. Ah, tu entendeu, néé? rs
Ah, procurando esse texto eu encontrei outro.. que também achei a tua cara:

Eu vou vivendo, vou levando, curtindo me embriagando.
Gritando, cantando, correndo amando, conversando com o mundo.
Mundo esse que tento entender, aprender e ensinar,
com a eterna tentativa de compreensão.
Extraindo do desgosto boas vibrações,
que possam realmente levar a alguma coisa
não apenas à meras revoltas.
Tirando o máximo do mínimo que pode parecer inacessível.
A vida é uma fábula que nos dá várias rasteiras, mas,
sempre há um jeito de saltá-las e seguir o caminho!

Enfim, você continua sendo uma pessoa especial, querida. É um prazer ter você marcada na minha história! Fico feliz de ainda ser considerada uma pessoa com quem você pode compartilhar sua verdade, suas experiências. Cara, como você cresceu, como você mudou. Mudou pra melhor! Você está muito mais iluminada, irradiante, mais você. E eu fico muito feliz que você esteja se encontrando e se domando!

Um beijo.
Jéssica Menezes’

set
24

Nossa amizade alcançou um nível onde não precisamos de “eu te amo” ou “conta comigo” e muito menos de rótulos. O amor vivido é demonstrado no dia-a-dia, convivência, horas de gargalhadas e lágrimas.. É, o que não nos falta é história. Amizade? Não, é mais que isso! É laço de sangue, selado na alma…

Lembra? Porque as almas se reconhecem…
Porque me reconheço na suas paixões e artes!
Porque me reconheço no teu gênio, ruindade e bondade!
Porque me reconheço na tua compreensão, solidariedade e verdade!
Porque me reconheço nas tuas cicatrizes, matizes, na tua criatividade!
Porque me reconheço na tua vaidade, inocência de criança e paz de Espírito!

Muito de você, sou eu. Não porque foi o que restou, mas porque foi o que permaneceu!

E mesmo que tudo mude… Eu vou estar sempre aqui.
Minha lealdade pertence a ti, és parte de mim.
Minha irmã, amiga, parte de mim e da família!

I will love you until the end [..]
É constante…

set
23

Existe alguém que tem recheado meus dias com açúcar. Palavras bem doces e sentimentos muito bonitos.
Ele tem feito meus dias mais interessantes me presenteando com algumas entrelinhas
e tem me trago inspiração mesmo que indiretamente. Ah, como é especial observar seus amores!
Gosto da forma como ele vê o mundo, como ele lida com determinadas experiências.
Um escritor excelente, e uma pessoa admirável.

Hoje dia 23 de setembro de 2010, ele completa mais um ano de vida.
E resolvi agradecer e festejar sua existência por aqui: no meu mundo de insanidades.
E ele mesmo diz: um mundo lunaticamente cor-de-rosa.
Nada melhor que um bonito texto pra demonstrar pra o (meu) escrito (preferido) o que lhe desejo não é? (rs)

.

.

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Querido Junior Matsuba, parabéns!

Parabenizo o modo como você enxerga o mundo e a forma que você expõe seu lado interno no seu blog. Aliás, seu blog esse ano, me foi uma grata surpresa! Me identifico em algumas palavras, em algumas idéias. Viajo nos teus sentidos de vez em quando. Me reconheço na sua arte! Também te parabenizo pela pessoa que você é, pelo carinho que você tem com as palavras, por em você conter tantos sentimentos bonitos. Festejo mais um ano do seu existir, me alegro que suas palavras tenham cruzado meu caminhar. E desde já te digo: alguém que escreve como você e domina as palavras tão bem, a ponto de tocar alheios, tem sua vida eternizada!

Parabéns, que nesse novo ano tudo se renove! Desejo que haja muitas batalhas e que no final desse ciclo: você vença a guerra! Desejo que esse novo ano venha recheado de momentos felizes com quem você ama e com quem te ama! Que você irradie, e que seu brilho chegue à vida de outros. Que no seu caminhar surjam pessoas, de todos os jeitos e personalidades, que você aprenda com elas. Que você tenha muitas e muitas oportunidades de fazer escolhas. Que você faça escolhas sábias, e que faça escolhas erradas também. Que você plante frutos bons e saiba colher os que você vem plantando. Que haja muitos sentimentos bons ao seu redor, e que os ruins também estejam presentes ao seu derredor…

Enfim, eu poderia escrever páginas e páginas de desejos bons a ti, mas, me retenho aqui desejando que você viva. Viva: pra fazer feliz e ser feliz, pra ser melhor! Desejo que nesse novo ano você cresça. Muita paz e luz, sempre!

Existe (aqui) alguém com quem você pode contar. Uma (escritora) amadora que vive num mundo cor-de-rosa, lunática e mutável. Alguém que te admira, que se reconhece na sua arte, que respeita sua alma de artista. Felicita o seu dia, festeja seu existir, e que guarda pra ti os melhores desejos!

Mais uma vez parabéns, esse é o seu dia, o seu momento. Curta bastante e seja feliz!

Um beijo da tua , Jé Menezes’

set
20

-Copo meio cheio, ou meio vazio?

Acho engraçado quando citam ou me perguntam isso. Por que não consigo ser objetiva, eu tento chegar a uma resposta na hora, mas, pra mim a questão não é ser pessimista ou otimista. Eu, simplesmente, não consigo enxergar um copo meio-alguma coisa. Eu tento visualizar um copo, e pra mim, ele sempre está transbordando ou completamente vazio. Se no momento eu estou bem: vejo o copo cheio. Se eu estou mal: o copo não tem uma gota. Sou extremista! Extremista e sentimentalista.

Não sei ser meio, metade, incompleta ou quase. Eu sou o todo ou nada, completo ou vazio, triste ou feliz. E não sei ser diferente! Não gosto de fofocas, e não me conte uma pela metade! Se vai me contar: então conta tudo, e conta direito! Também não gosto de mentira, e as meias-verdades me irritam ainda mais. Se vai mentir: então mente direito e cuide pra que eu não saiba por que isso muito me magoa. Apesar de às vezes, no caso de uma mentira bem contada, eu fazer vista grossa. Mas, em todo caso não minta! Eu prefiro a pior verdade que depois se torne uma cicatriz a um mero roxo de uma mentira bem feita.

(volta pro texto Jéssica! ¬¬)

Eu não sei gostar um pouco, sorrir por educação, cair pra fazer pequenos hematomas. Eu amo ou odeio, dou gargalhada quando acho graça e rio só porque estou feliz. E quando eu caio é sempre de muito alto, pra sangrar e eu fazer um belo escândalo. Porque depois que vira cicatriz eu rio, e acho graça! Na maioria das vezes, a adrenalina que eu senti na hora e a lembrança do tombo: me pagam o preço pela dor. Não sei ser quase! Quando eu estou triste, eu choro. Faço drama, bico e careta. Quando eu estou feliz, eu sorrio. Com a boca bem aberta e os olhos bem brilhantes. Ou é quente ou gelado, o morno raramente me satisfaz. E vou de um extremo a outro com a rapidez de um sopro! Meu dia é agitado, corrido e mutável. Há vezes que em questão de horas meu humor muda de feliz, pra triste, ansiosa e calma. Tudo muito rápido, muito veloz. Eu me faço com a velocidade de quem desfaz. Uma vez me disseram: “você é dona de extremos”.

Entretanto, aceito minha diferença e sou consciente das diferenças alheias. Independente de tanta inconstância eu vivo pra ser melhor, pra ser feliz. Eu sou EU e faço isso de propósito,’tenho a altura da minha dignidade e a beleza do meu caráter.

set
19


Eu gosto de ir à praia no inverno. Alias, é mais que meramente gostar. É quase uma necessidade física! Chego a sentir uma necessidade, de sentir a maresia gelada cortando meu rosto e cada grão de areia escorrendo pela minha mão, a incrível textura da água morna que estoura na areia bem no finzinho do dia. Gosto do céu azul me encarando e o vento me alertando pra natureza da qual eu tento fugir… Mesmo que eu sequer entre na água, olhar o mar e sentir aquela paz, já me basta!

Tardes ensolaradas têm cara de Pedra do Arpoador, dá vontade de sentir a brisa quente de cima, e observar a visão do Leme ao Pontal. Mas em dias como hoje, quando o céu está em tons de gris e o mar revolto, eu me desloco pro Leme. Sento na grama perto do forte, olho os pescadores e toda extensão de Copa Beach.

Gosto quando tenho tempo de energizar. Eu não tive animo de sentar na areia, nem tocar o mar, caminhar com os pés fincados na areia e muito menos de molhar os tornozelos. Eu só segui pelo calçadão, do forte da Copacabana até o forte do Leme, sentei na graminha e depois quis chegar mais perto, desci até as pedras. Quando as ondas estouravam nas pedras, o ar vinha com grandes gotas de água salgada, batiam no meu rosto e eu só conseguia rir. Não mergulhei, mas lavei a alma. Às vezes não precisamos nos meter no mar revolto, a confusa ressaca só nos dá caldo. Muitas vezes nos afoga.

Antes de chegar ao Leme, peguei uma Coca-cola, quando sai de lá peguei outra. É quase um ritual. Me faz bem, me traz calma, aquieta a alma. A coca-cola é um vicio, de cara dou poder ao meu ego. O mar é forte, subtraio forças. A terra (areia) é firme, aprendo com ela. Na pedra encontro a motivação certa, mil ondas podem se quebrar nela e ela permanece. O céu, azul ou gris, nunca perde sua beleza (ah, me pergunte mais vezes do céu). O vento é importante, ele traz como leva, ele tem voz e é dono de si. Me sinto mais perto da força superior, a natureza é a prova viva, algo muito maior rege todo esse grande universo!

Em uma tarde como essa, num lugar de tamanha energia positiva, fica muito palpável o quanto eu preciso ficar sozinha às vezes. Gosto do silencio, na minha cabeça existem tantas vozes, muitos EU’s. Quando as vozes em volta de mim se calam, ouço melhor minhas metades, e até consigo controlá-las. Sou capaz de ficar sentada ali horas, pensando em tudo, organizando idéias. E quando sinto que tudo está sob controle: minhas vozes se completam, entram num acordo. Consigo, com louvor, ouvir o vento e até o grande ruído do mar. Ganho forças pra continuar nessa busca (nem sempre incansável) pelo autoconhecimento, porque só quem se conhece, se doma! Só quem se mostra se encontra. Por mais que se perca no caminho, já dizia Cazuza.



set
17

Acordei na correria, o sol estava iluminando o céu claro. Me troquei tão rápido e sai correndo, não tive tempo de reparar a beleza do dia. O sol estava tão quente que não consegui voltar a pé, peguei o ônibus mas ainda cheguei pingando de suor em casa. Tomei um banho (morno) coloquei um vestido solto. Liguei o computador, e olhei pela janela: Céu claro, sol radiante, uma brisa preencheu o cômodo. Antes de conectar a internet, coloquei o querido Caetano (Veloso) pra musicar minha tarde.

Nossa, uma tarde de paz com a casa vazia. Pensei que era tudo o que eu queria, engano meu! A tarde estava bastante quente e leve lá fora. E de minuto em minuto espiava da janela, até que não resisti e fui pra varanda! Mas, ainda assim o brilho me chamava pra perto, então corri pra fora. Sentei no batente, senti o vento. De pés descalços em contato com a terra, olhos fechados em sintonia com a boca bem aberta! Soltei o cabelo, despi a alma.
Nem tudo que parece é ou tudo que é não parece?

E o dia passou assim: Caetano no player em último volume, pés descalços, e a alma nua pegando sol.
Foram grandes revelações. Gente passando na rua e eu sentada na calçada sentindo Paz de Espírito!

set
12


Se estivesse vivo, hoje dia 12/07,
Caio Fernando Abreu estaria completando 62 anos. Pra mim, se você marca alguém como as palavras dele marcam minha vida, você não morre nunca! O Caio estará sempre vivo, dentro de mim. Sua arte reconhecida na minha alma, suas palavras explícitas na minha pele. Sempre comigo em forma de cicatriz!



Toda minha saudade e o meu amor de sempre.. Ao meu Caio, nosso Caio Fernando Abreu SZ

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http://www.peticao.com.pt/caio-fernando-abreu

set
7

Giovana Menezes, sua breve vida deu razão a minha existência, mesmo que sua ida tenha tornado tudo tão mais difícil. Eu não entendo, e talvez nunca vá entender, porque Deus resolveu levar você pra junto dele. Mas, eu continuo agradecendo todos os dias por Ele ter me dado você de presente!

No dia 21 de dezembro de 2006, uma quinta-feira (e último dia do signo de sagitário), você nasceu. Alguns dias antes eu tinha feito 15 anos, não teve festa e nem viagem. Mas, eu ganhei o melhor presente do mundo e não sabia. Seu nascimento aflorou minha maternidade, me mostrou o amor de uma forma muito exclusiva, e me trouxe experiências únicas na vida.

Foram 8 meses que eu nunca vou deixar de lembrar. Não esquecer é fácil, mas pra lembrar tem que ser forte e parece que você me ensinou isso também. Você mudou minha vida, virou tudo do avesso. Marcou minha história, minha alma, meu coração.

Eu lembro cada detalhe do seu rosto, as dobrinhas do seu corpo, o brilho dos seus olhos. Lembro da tua gargalhada, o teu choro, a tua voz. Lembro de como você me gritava do carrinho, como dormia se ninando, de como tuas mãozinhas passeavam pelo meu rosto antes de você pegar no sono. Lembro de como você imitava meu bico, de como me babava tentando me dar beijo. Lembro de você fazendo besourinho na hora da comida, de como isso me irritava e o quanto você ria. Lembro do cheiro, a textura da pele e do cabelo. Lembro de como te acalmava ficar deitada no meu colo me ouvindo cantar. Lembro como você me acordava de manhã puxando meu cabelo e babando minha nuca. Lembro de ter o dia mais estressante e como você mudava meu dia, simplesmente me gritando do carrinho com as mãos pra cima batendo palma, eu largava tudo no sofá e te arrancava do carrinho, te abraçava e ria. Lembro do dia que eu descobri que você tinha dentes! (rs) Lembro da sua fissura por arroz, pão e batata. Lembro das mamadeiras: 2 medidas de leite, meia de açúcar… 6 de leite, 2 de açúcar… mãe dá comida pra essa garota, pelo amor de Deus! AHSUIAHSOIUAHSIUAHSOI’

Ah, minha pequena. Eu me lembro de cada coisa… Tantos momentos bons, e hoje, até os ruins me fazem falta! Eu lembro principalmente de ver muito de mim em você: O olhar, as bochechas, o sorriso. O gênio, a gula. A fissura por cores. O amor pelos sons. A forma como cada coisa te surpreendia e te fascinava, tua inocência e até tuas manhas.

Eu poderia escrever páginas e páginas de coisas que eu lembro, mas, mesmo que eu escreva tudo que eu passei contigo… Ninguém nunca vai conseguir entender, ou sentir qualquer coisa que chegue perto desse nosso amor. Ninguém nunca vai conseguir entender a dor que tu deixaste quando partiu e o pedaço de mim que tu levou! Eu nunca vou amar alguém como eu te amo, e ninguém nunca vai me amar como eu sei que você me amava!

Faz 3 anos que eu não te vejo, não te sinto, não te cheiro. Faz 3 anos que tudo no mundo ficou mais sem graça, sem cor, sem luz! Faz 3 anos que minha existência perdeu o sentido e ganhou um motivo! Tua presença nessa terra me ensinou muita coisa, tua partida me ensinou muito mais.

Hoje eu aceito tua ida, sem entender. Quando você partiu, todos diziam que o tempo iria amenizar essa dor, mentira. É uma ferida que nunca se fecha, nunca cicatriza! Mas, eu gosto dessa dor até, ela me prova que você realmente existiu. Se algum dia essa ferida cicatrizar, eu tenho certeza, tua cicatriz vai ser a mais bonita das cicatrizes adquiridas no meu corpo. Tenho a impressão que vai ser multicolorida, que vai brilhar. Ela provavelmente vai ter multiforme também, talvez uma variação de anjo e borboleta, asas certamente vai ter!

Eu comecei esse texto/carta sem pretensão. Resolvi escrever algo pra você ler ai do céu, e sim agora eu acredito em céu! Me deixa sofrer menos ok? Mas então, algo sem entrelinhas, completamente claro e vivo, como você está em mim. Comecei de cara limpa, derramei algumas lágrimas, sequei o rosto. Escrevi um parágrafo e tive uma crise de choro, parei e respirei, voltei a escrever. Fechei os olhos algumas vezes, assim te vejo melhor. E to tentando terminar esse texto bem. Todo mundo sempre diz: “a Giovana não ia gostar que você ficasse triste assim” E eu que te conheço melhor que todos eles, sei que é verdade. Mas hoje eu resolvi que eu posso chorar, sofrer e deixar essa dor desatar dentro de mim. Então, desculpa, mas hoje eu vou me entregar!

Eu ganhei uma irmã mais nova, no meio da bagunça te aceitei na minha vida como filha. Você me trouxe paz, sacudiu meu mundo e me deu motivo pra ser melhor e viver feliz! Eu te amo. Eu sinto sua falta. Eu sinto saudade. Você foi e é o pedaço mais lindo de mim. Palavras não podem expressar sua importância na minha vida. Eu espero te encontrar algum dia de novo, seja no céu ou em outra vida. Obrigada!

set
4
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Dedicado à Ana Carolayne, minha irmã mais nova.
(e a que ganhou o nome da minha boneca preferida)

Mais um ano, mais uma fase… E, nossa, como você cresceu!

Hoje, dia 4 de setembro de 2010, você faz 10 anos. E faz exatamente 10 anos que você entrou na minha vida e modificou tudo! É, nós tivemos um começo difícil, foram 6 meses até eu conseguir chegar perto de você, te segurar no colo, ser sua irmã mais velha de verdade. E hoje… É como se eu fosse sua mãe! (rs)

Oh, destino!

Você faz parte da minha vida, você faz parte de mim, Carol! Eu não sou a irmã mais velha que eu gostaria de ter, nem a irmã que você merece. Eu erro muito, ás vezes acerto. Mas, eu sempre me esforço pra fazer o melhor, ser a melhor irmã! Conviver com você não é fácil guria, teu gênio é o pior, só perde pra minha mãe! Mas, enfim, eu amo você e vou estar sempre aqui pra (e por) você.

Parabéns! E que Papai do céu ilumine seus passos, guie você no melhor caminho e te faça crescer e ser uma pessoa melhor a cada dia.

Ass: Xexéi

set
4

A palavra certa sempre foi dita pra pessoa errada

Parabéns Twitter alheio, sua frase me prendeu! Fiquei horas e horas na mesma frase, repetindo pra mim mesma o (já assimilado) sentido. Não tive que procurar nas entrelinhas, estava nítido. Mas, quando tudo faz sentido tão rápido, a gente custa acreditar!

Coisas como: o tipo certo de pessoa errada, o tipo errado de pessoa certa.. E como tudo é tão relativo.

Essa relatividade me grita! Ela me chama, e eu aceno. Lindamente, caminho até as possibilidades e escolho (sempre) a contramão, o oposto, o incerto. Acho graça, faço bico. Brinco, e me faço.

ago
28

Eu guardo um segredo. Um segredo que não é meu. Esse segredo corrói minha alma, é pior que um punhal cravado -a sangre frio- no coração. Dói, como nenhuma dor já doeu algum dia. O sangue, que sairia com a perfuração do punhal nas costas, se externa em forma de lágrimas. Lágrimas doces, salgadas, amargas e azedas. Quando elas me fogem pelos olhos são doces, me fazem acreditar que trarão alivio. Ao passarem pelas bochechas (de vagar) são azedas, como acido, e queimam minhas maças. Nos meus lábios, algumas, morrem amargas. As que fogem e se jogam no chão (ou se afogam na minha roupa) são salgadas, golpeiam como cristais de sal.

Eu não quero palavras… As mentiras -que sempre contam pras pessoas que sofrem- já não funcionam comigo, e as verdades: aprofundam a dor na alma. Por isso, repito: não quero palavras. Até porque as perguntas também não me servem, o segredo não posso contar. Tu te lembras que o segredo não é meu? Não posso entregá-lo nem ao vento, a terra fechada também não me ouviria e as águas o espalharia ainda mais. Me resta entregá-lo ao fogo que queima no intimo do meu ser, com a lenha da minha dor.

Hoje no meio de tantas vozes um sorriso me prendeu. O abraço não chegou à minha alma, e as perguntas não me perturbaram.  O que me distraiu foi o olhar, eu vi preocupação neles. Será que tu és capaz de transformar esse olhar em compreensão? Ao invés de palavras, gestos. No lugar dos sorrisos, uma canção de ninar. Tenho certeza que tu serias capaz de calar as vozes por algum tempo, se o teu olhar silenciou minha bagunça interna… O que não me faria teu toque?

Na verdade, me falta um amigo. Uma amizade: sem segundas intenções, sem sexo, sem maldade, sem interesse. Onde tenha de sobra inocência, compreensão e toque. E o silencio não seja um problema. Alguém que saiba a hora de me distrair e de me deixar sofrer, que entenda minha necessidade de aprender com meus erros, e não canse de me ajudar a juntar meus pedaços e fazer parar o sangramento das terríveis dilacerações!

jul
15

Essa semana o novo disco da Fresno foi lançado.
Eu particularmente amei o disco, o engraçado é que ele não me deu inspiração!
Não me incentivou a escrever nada, a contar alguma coisa, externar algo que ele me passava…
Não me inspirou a escrever nada!

A única vontade era ouvir, ouvir, ouvir, e só ouvir. Sentir, sentir e só ter tempo de sentir!

jul
2

Nos limites do meu copo transparente é fácil perceber que um sexto do meu café esta saturado por uma visível camada branca de açúcar (que provavelmente ainda vai me matar).
Sei que não devo tomar tanto açúcar, mas ás vezes há algo em mim que parece ser um piloto automático definido como qualquer coisa que não seja minha consciência.

Um piloto automático descontrolado, e imprudente por natureza.

Queria que hoje fosse um daqueles dias em que eu pareço perceber a vida de maneira diferente ou sensível, mas não é. Hoje é um dia sem sal em que eu não vou acreditar em casamentos eternos, pessoas honestas, relacionamentos abertos. Hoje vou banalizar a solidão a dois, sexo a três e pedir comida pra viajem.

Hoje eu queria ser uma “Miss. Algumacoisa“ superficial e com belos dentes.
Hoje eu queria ser um cara gordo no sofá vendo bundas seminuas na televisão.
Queria mesmo esquecer as pessoas, as horas, as horas das pessoas.

E se algo der errado Hakuna Matata, vou fazer cara de doente, colocar a mão na barriga e fingir uma dor. (isso sempre funciona)

Hoje eu quero tomar meu café e não fazer mais nada além de me sentar aqui e ser o ignorante (porém feliz) que não vai saber das notícias diárias. Então não espere nada de mim, nenhuma frase de efeito, não espere ligações ou ouvir pedrinhas batendo em sua janela em meio à madrugada. Declarações do tipo
“Eu te amo” e nem sequer um “Eu gosto de você”, talvez hoje a coisa mais significativa que provavelmente vai me ouvir dizer é : Me-passe-o-açúcar.

jun
29

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:

- ‘Ah,terminei o namoro…’
- ‘Nossa,quanto tempo?’
- ‘Cinco anos…Mas não deu certo…acabou’
- ?É não deu…?

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos esta coisa completa. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é malhada, mas não é sensível. Tudo nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele. Pele é um bicho traiçoeiro. Acho que o beijo é importante…e se o beijo bate…se joga… se não bate… mais um Martini, por favor… e vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice versa. Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer… A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.


Autor Desconhecido


jun
23

Um dia, enganosamente, eu disse com muita convicção: “amigos de verdade podem se separar, mas voltam um dia. E quando retornam estão mais fortes e até mais maduros, quem sabe a distancia não nos ensina a crescer?”. Hoje eu vejo, claramente, o oposto disso. A amizade verdadeira cresce junto com a gente. Passa o tempo, a vida ensina coisas importantes e novas. E a postura tomada, em relação às fases e novidades da vida, força a gente a crescer.

E é incrível (e obvio) o fato das minhas amizades terem crescido junto comigo. São amizades maduras. Compreensão e verdade reinam juntas em nosso meio. Eu não preciso declarar todos os dias que eu os amo, basta olharem nos meus olhos com atenção e verão isso com muita verdade. Quando eu preciso de ajuda, estão do meu lado sem que eu precise chamá-los, pois me conhecem tão bem que basta um olhar pra entenderem todo o contexto do meu dia. Se não estão ao meu lado no momento difícil, sei pra quem ligar e o mais interessante quando eu posso ligar sem ser demasiadamente egoísta (até porque eles são meus amigos e não babás). E aprendi isso, aliás, nós aprendemos isso juntos. Com o dia a dia, com o tempo, com a vida.

E se me perguntar: sim, eu tenho amigos a distancia. Entretanto, prestando atenção logo se percebe a diferença entre: ter amigos longe dos olhos e ter me separado deles. Alguns laços não se cortam nunca! O tempo pode passar e você mudar, na verdade eles também mudam, mas, o que é real como o amor e a verdade permanecem! Essas também são amizades maduras, eu cresci e eles cresceram, eles são parte de mim, mesmo estando longe. Quando eu os vejo, falo clara e abertamente que eu os amo, lembro que podem contar comigo quando precisarem, e o curioso é que até hoje eles contam! rs

Mudanças nem sempre são ruins. Lembro de sofrer horrores quando estive prestes a mudar do ensino fundamental pro médio, e de o aperto no peito se repetir com o fim do ensino médio. Mas passados seis meses de tal separação eu vejo as coisas com mais clarezas. Meus amigos de verdade serão sempre meus amigos, mesmo que eu não os veja constantemente. Porque agora eu sei com o coração o que a minha mente dizia, e eu via como mera esperança: mesmo que pareça que meus amigos não fazem mais parte da minha vida o importante é que eles fazem parte da minha história. E minha história eu mesma escrevo. E faço questão que nela meus amigos sejam destaque!


Parafraseado Cazuza:

meu negocio não é somar, é multiplicar… sou da tribo do abraço!

e nada mais justo que isso fique escancarado na história da minha vida!


jun
11
0 comentarios - Arquivado em Como eu vivo
Quem nunca ficou fazendo planos deitado na cama antes de dormir ?
Quem nunca leu e releu um histórico de msn e lembrou como se fosse na hora ?
Quem nunca viu uma foto e pensou como seria se você tivesse lá ?
Quem nunca quis voltar no tempo pra corrigir o que ficou como medo de fazer ?
Quem nunca precisou ouvir um elogio pra se sentir bem ?
Quem nunca falou alguma coisa e se arrependeu depois ?
Quem nunca teve um sonho perfeito e ficou chateado de ter acordado ?
Quem nunca ouviu uma música e lembrou de alguém ?
Quem nunca olhou pra o celular achando que era ele e era sua mãe ?
Quem nunca ficou bolada por um motivo ridículo e prometeu que não ia mais gostar de quem te fez sofrer mas foi em vão ?
Quem nunca se iludiu ?
Quem nunca teve vontade de sumir e só voltar quando tudo tivese bem ?
Quem nunca viu um filme de romance e quis ser feliz para sempre ?
Quem nunca quis ser feliz pra TODO sempre ???
jun
10

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado. Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me. Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles. Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo util a você, lá onde estiver. E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase : ‘ Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus !’ Aí, então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu. Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele. E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele. Você acredita nessas coisas ? Sim??? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito. Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Eu não vou estranhar o céu . . . Sabe porque ? Porque… Ser seu amigo já é um pedaço dele !


Vinicius de Moraes – Aos amigos

jun
9

Sim, me rendi ao tumblr. Mas provavelmente jamais deixarei isso aqui de lado. É só que eu vou guardar pra cá os textos maiores, os desabafos, e o meu pedacinho mais discreto e reservado, como eu disse que isso aqui seria desde o começo.

Estou gostando de lá, é simples e posso parafrasear com mais agilidade. Talvez eu volte a atualizar o fotolog com mais frequencia também. Estou mesmo deixando minha depressão de lado e encarando o social mais uma vez. Isso me parece bom, o certo a fazer agora. Pro meu bem, sempre pro meu bem.

E pra não perder o costume, parafrasearei Cazuza (eu acordei meio ele hoje):

Você pode ficar escondido em casa, protegido pelas paredes.
Mas você tá vivo, e essa vida é pra se mostrar. Esse é o seu espetáculo.
Só quem se mostra se encontra. Por mais que se perca no caminho.

jun
5

Eu penso em como as coisas estariam agora, busco constantemente saber que fim poderia ter levado se eu tivesse tomado uma atitude que fosse, uma agulha em lugar diferente por exemplo.

Se eu tivesse me permitido mais, me envolvido menos. Será que tudo seria da mesma forma ? Eu sei que jamais terei resposta a essa e a outras perguntas que ficaram no tempo, ficaram perdidas lá atrás e incognitas dentro de mim.

Eu não esqueço fácil, não vim com a tecla delete. Não é querer e pronto, não mais está, é sentir todos os dias. Sentir a falta de algo que nunca mais se poderá ter e o tempo se foi entre os dedos.

É o espaço vazio entre eu e você. O espaço. Ah, tanta coisa cabe nele. Cabe até a distância entre eu e você, é vazio também.

É tudo distante, confuso. Até mesmo para mim, que sempre estive certo de tudo, nunca das minhas decisões. Sempre busquei o final que queria, mas sempre me perdi pelo meio, me perdi porque sinto.

Viver para mim é o maior sentimento possível e imaginável, tudo o que tenho a minha volta, tenho por sentimento e não sempre por escolha, se fosse para escolher, certamente muitas pessoas jamais teriam feito parte de um dia sequer da minha vida.

Tudo remete ao que eu não quero lembrar e eu não consigo esquecer. Não importa mais se está só aqui dentro de mim, vai ficar dentro sempre, porque marcou.

São fotos da minha memória, é o que fez o tempo parar. E tudo parou dentro de mim. É como se eu carregasse um relicário com tudo isso.

Eu ainda me empolgo com coisas pequenas, eu sou a mesma, eu sou aquela que um dia passou por você e sorriu. Eu levei o seu sorriso para sempre, enquanto você, apenas estava ligado no automático da sua vida.

O relicário está aqui, aberto…

Por Gisele Ramon

mai
20

20 de maio de 2010 as 05h10min da madrugada

E todos os meus esforços foram em vão no exato momento em que eu paguei o Ferrero Roche e a barra (gigante) de chocolate, como se todo meu esforço tivesse sido sabotado por um mero impulso feminino e adolescente. Como se á essa altura do campeonato eu pudesse me dar ao luxo de transparecer minha fraqueza!

“E o Oscar vai para… minha (maldita e impulsiva) transparência!“

Assumi o ar de derrota, fui pra casa pensativa e chorosa, quando um pensamento me invadiu seguido de um telefone pré-sentido. Era minha (atual-ex) melhor amiga, Thuany Ermida. Levei um susto de inicio, mas foi bom, distraí a mente mesmo o assunto sendo o ultimo que eu queria ter com ela. Após uma hora no telefone minha mãe faz questão de me lembrar a minha derrota e esfregar o chocolate na minha cara. Minha mãe me conhece melhor que ninguém, às vezes, mas quando ela expõe isso dessa forma eu a odeio.

Banho, jantar e sofá. Chocolate e mil devaneios.

A intensidade que eu tanto aprecio me prega mais uma peça. E eu sinto com muita dor o peso das minhas escolhas mal feitas. E agora tudo que eu queria é que meu orgulho, pelo menos dessa vez, ganhasse do meu altruísmo nessa área. Seis meses atrás: vazio, solidão, música, chocolate, sono tranqüilo e principalmente coração leve! E eu reclamava, acredita?

Porque, por incrível que pareça, a gente sempre tem a tendência de reclamar do que já está simplesmente bom. O começo do post não tem absolutamente nada com a tendenciosa insatisfação humana, mas eu já desvirtuei o post inicial mesmo. Pense nisso!

(Ah, agora eu me lembrei de um texto maravilhoso que eu achei pela net fuxicando. E como eu digo: caiu na rede, eu copio! No próximo post eu deixo o texto.)

E antes do tchau um recadinho: eu estou insatisfeita sim, mas me contradigo no fim do post. Arrependa-se sempre do ato consumado, mas nunca durma com vontade meu bem! Quebre a cara com entusiasmo, enfrente a fossa dignamente (aproveitando cada misera lágrima) e dê a volta por cima com muita classe! Porque por mais que a intensidade te foda algumas vezes, no final do somatório, ela sempre resulta positivamente.

mai
1

Fazia algum tempo que a MPB tinha me tomado do Rock. Mas no momento em que o vazio me invadiu e tomou conta do meu ser, eu já sabia o que procurar e onde procurar a paz que me faltava. Liguei o computador e fui direto à pasta chamada: “Fresno”. Selecionei os 5 álbuns: Acaso do Erro, Quartos dos Livros; O rio, a cidade, a arvore; Ciano e Redenção. Botei pra tocar no bom e velho Windows Media Player. Peguei meus fones, pluguei no notebook, deitei e deixei toda aquela vibração tomar conta de mim.

Lágrimas rolaram muitas e muitas vezes, sentimentos antigos vieram à tona, pessoas voltaram ao cenário escuro da minha mente. E mais uma vez as músicas descreviam toda a confusão que eu sentia por dentro.

Eu poderia colocar qualquer cantor, qualquer banda. Mas eu coloquei Fresno porque nas músicas deles eu vejo meus sentimentos externados, minhas confusões expostas, meu coração e minha alma. Eu respeito, muito e muito, o Lucas e o Tavares. E aqui fica o meu verdadeiro agradecimento à Banda e principalmente aos compositores.

Eu nunca fui fã de ninguém, é verdade. Mas eu me considero um pouco mais que somente admiradora dos meninos. Não me vejo num show gritando seus nomes, acho que eu já passei dessa fase. Mas hoje eu iria num show, ficaria perto o suficiente pra ouvir as músicas e sentir a vibração.

E no show talvez ler nos olhos do Lucas ao interpretar “Quebre as Correntes” a força que eu preciso pra sair dessa escuridão. Talvez nos gritos, cheios de alma, do Tavares em “Milonga” encontrar minha imagem refletida, como num espelho. É, talvez mais que isso. Ou talvez eu só me perdesse mais. A única não suposição nisso tudo é que eu realmente ficaria um bom tempo assistindo um show deles nesse momento.

E já que nesse exato momento eu não posso curtir um show da minha banda preferida, vou voltar pra minha lista de reprodução, onde só contém Fresno. Só quis deixar aqui registrado o quanto, por hoje (dia 1/06/10) , a Fresno foi importante pra mim. Importante pra minha alma e meu coração.

mar
31

Eu não gosto das despedidas. Não consigo deixar a vida levar embora as pessoas que eu amo.
Não suporto a incapacidade de vencer o tempo, a distância e o que chamam de destino.

E hoje eu descobri que meus problemas não são apenas com palavras definitivas.
O fato de eu não dizer adeus não minimiza a dor de dizer tchau.

Esses dias, num fotolog, eu li que ao invés de dizer adeus, eu deveria dizer vou contigo!
Mas e quando você não consegue nem dizer tchau? Alias e quando não te deixam nem dizer nada?
Pois é, meu problema não são apenas as despedidas definitivas. Meu problema não é nem as malditas despedida.
Meu problema é não aceitar as idas quando as vindas foram tão especiais. Lembranças pra mim não bastam!

[it's incomplete! eu termino o post quando eu chegar numa conclusão sólida sobre o assunto]

mar
25

Por causa dele eu tenho ouvido muito o Leoni. E sei lá, tem me feito bem. Eu me sinto próxima dele de algum jeito e as coisas fazem algum sentido. As músicas são pra ouvir e pensar… e pensar no que a música me diz faz eu não pensar nele! Me faz bem pensar. As conclusões de alguns pensamentos que eu teimo em pensar, é que não me fazem nada bem!
Mas é isso, vou oscilando e aprendendo a vegetar de um jeito menos evidente pros mais próximos!

mar
16

Um lugar pra chamar de meu,
onde eu sou eu, e faço isso de propósito!

Sempre quis um blog, na verdade, um cantinho pra guardar a melhor parte de mim: meus textos. Talvez a pior parte de mim também, né? (rs) Meus textos nunca fazem sentido e eu costumo ser bastante densa nas palavras. E logo de cara fica o recado: os textos são particulares, íntimos e meus! Eu escrevo pra o meu alivio imediato, quando meus textos são pra alguém ler eles tem nome. Eu escrevo pra cuspir o que fica preso na garganta de vez em quando, pra fazer a critica que eu não tive coragem de expor pessoalmente, o elogio que não teve oportunidade de sair… e pensando assim, acho que mais do que a melhor ou pior parte de mim, aqui vai ficar meu lado mais sincero e medroso.
E apesar do meu egoísmo, você é sempre bem vindo, se for consciente e tiver bom senso! ^^

Não posso é esquecer de deixar aqui meu muito obrigado a Gabriella Alves (que fez o design do blog pra mim). Gah ele realmente tem meu jeito, minhas cores, meus traços e formas… Ficou lindo meu cantinho e esse blog só existe porque você escolheu me ajudar e incentivar amiga. Eu te amo e não é só pelos favores, você é parte constante de mim. Você sabe disso!

Eu ia me apresentar nesse post, mas desisti no meio do caminho! Seriam conceitos meus sobre mim, e eu realmente não gosto das limitações que as definições pessoais trazem. Sintam-se convidados a voltar aqui mais vezes e tirar suas próprias conclusões sobre mim! ^^


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