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set
20

-Copo meio cheio, ou meio vazio?

Acho engraçado quando citam ou me perguntam isso. Por que não consigo ser objetiva, eu tento chegar a uma resposta na hora, mas, pra mim a questão não é ser pessimista ou otimista. Eu, simplesmente, não consigo enxergar um copo meio-alguma coisa. Eu tento visualizar um copo, e pra mim, ele sempre está transbordando ou completamente vazio. Se no momento eu estou bem: vejo o copo cheio. Se eu estou mal: o copo não tem uma gota. Sou extremista! Extremista e sentimentalista.

Não sei ser meio, metade, incompleta ou quase. Eu sou o todo ou nada, completo ou vazio, triste ou feliz. E não sei ser diferente! Não gosto de fofocas, e não me conte uma pela metade! Se vai me contar: então conta tudo, e conta direito! Também não gosto de mentira, e as meias-verdades me irritam ainda mais. Se vai mentir: então mente direito e cuide pra que eu não saiba por que isso muito me magoa. Apesar de às vezes, no caso de uma mentira bem contada, eu fazer vista grossa. Mas, em todo caso não minta! Eu prefiro a pior verdade que depois se torne uma cicatriz a um mero roxo de uma mentira bem feita.

(volta pro texto Jéssica! ¬¬)

Eu não sei gostar um pouco, sorrir por educação, cair pra fazer pequenos hematomas. Eu amo ou odeio, dou gargalhada quando acho graça e rio só porque estou feliz. E quando eu caio é sempre de muito alto, pra sangrar e eu fazer um belo escândalo. Porque depois que vira cicatriz eu rio, e acho graça! Na maioria das vezes, a adrenalina que eu senti na hora e a lembrança do tombo: me pagam o preço pela dor. Não sei ser quase! Quando eu estou triste, eu choro. Faço drama, bico e careta. Quando eu estou feliz, eu sorrio. Com a boca bem aberta e os olhos bem brilhantes. Ou é quente ou gelado, o morno raramente me satisfaz. E vou de um extremo a outro com a rapidez de um sopro! Meu dia é agitado, corrido e mutável. Há vezes que em questão de horas meu humor muda de feliz, pra triste, ansiosa e calma. Tudo muito rápido, muito veloz. Eu me faço com a velocidade de quem desfaz. Uma vez me disseram: “você é dona de extremos”.

Entretanto, aceito minha diferença e sou consciente das diferenças alheias. Independente de tanta inconstância eu vivo pra ser melhor, pra ser feliz. Eu sou EU e faço isso de propósito,’tenho a altura da minha dignidade e a beleza do meu caráter.

set
12

A gente passa a vida esperando quem vai nos tirar o ar, colorir o dia, fazer uma tempestade. Incrível, mas às vezes, só falta açúcar! Um pouco de doce e tudo fica mais claro, mais gostoso! Eu sempre sei o que quero, procuro saber (antes) quando o que falta é cor ou simplesmente açúcar. Dessa vez perdi a vontade de procurar, de saber o que faltava. E não sabendo o que faltava: não procurei quem me suprisse! Se viesse cor, pintaria. Se viesse açúcar, adoçaria o café. E vindo uma tempestade, mergulharia de cabeça no mar em ressaca! Às vezes, deixar nas mãos dos outros dá mais certo. A única certeza era: eu aceitaria o que trouxessem pra mim. Fosse trago por Deus, o destino, acaso ou elementos de força superior. Então bate a brisa, surge uma bifurcação no caminho, aperece um atalho no jogo, se concretiza um plano de Deus… E Tcha-ram!

Quem conta um conto, aumenta um ponto. Eu leio vírgulas e foco nos travessões! Tão enigmático e simples de ler! Paradoxo? Pra mim você tem sabor de fruta: muito simples, muito você, gosto único! Se é cor, tempestade ou açúcar ainda não se sabe, mas, to interessada em saber.

Chega mais -não senta do meu lado- gosto de conversar olhando no olho! Vem pra perto -não te afasta- minhas verdades estão em braile na minha pele! Me mostra mais essa coragem, quero conhecer a sensibilidade do teu querer. Não gosto das intenções, mergulha sem propósito na minha insanidade! Pra que rotular? Pra que expectativas tão cedo? Vem sem medo, sem expectativa, maldade. Quero a alma nua, a mente conturbada! Um mundo cor-de-rosa, quer entrar?

set
4

1- Um link: fulano interpreta tal música de sicrano
Daí eu clico, aperto o mudo, deixo carregando, mudo de aba.
Volto, aumento o som, clico o play, mudo de aba.

2- Acaba o som, eu fecho a aba.
Às vezes, só fecho a aba, nem termino o vídeo.
Algumas outras, eu abro a aba, clico em repeat, mudo de aba.
E raramente, eu volto, clico em repeat e vejo o vídeo.


Não sou detalhista. Sou sentimentalista! Se o olhar me prende, eu reparo até como são os cílios e a cor exata da íris. Em dias quentes, reparo no preto e branco do dia colorido. Em dias nublados, o formato das nuvens. Sou do avesso, contraditória. Gosto de quebrar impressões, eu engano. Me faço com a rapidez de quem desfaz. Paradoxal, sem dono.

Não gosto do obvio, sinto a música (dos vídeos) de olhos fechados. Se eu abro os olhos vejo o que não quero. E quando vejo o que quero: o meu querer muda. E nessa busca constante eu nunca me perco… Não se perde o que não se tem! Eu não sou propriedade minha, eu sou do mundo, do vento, da estação! Toda exceção tem regra, ou toda regra que tem exceção?

Raramente, é quase nunca. Quando o ‘quase querer’ é muito ruim: ele fica bom!

.

set
4

A palavra certa sempre foi dita pra pessoa errada

Parabéns Twitter alheio, sua frase me prendeu! Fiquei horas e horas na mesma frase, repetindo pra mim mesma o (já assimilado) sentido. Não tive que procurar nas entrelinhas, estava nítido. Mas, quando tudo faz sentido tão rápido, a gente custa acreditar!

Coisas como: o tipo certo de pessoa errada, o tipo errado de pessoa certa.. E como tudo é tão relativo.

Essa relatividade me grita! Ela me chama, e eu aceno. Lindamente, caminho até as possibilidades e escolho (sempre) a contramão, o oposto, o incerto. Acho graça, faço bico. Brinco, e me faço.

set
1

Depois da pancada: a dor é obvia. O foco dela está na dor, ela pensa no assunto no tempo livre e até mesmo quando precisa mudar a direção. A negatividade toma conta do ar e tudo o que ela absorve são coisas ruins. É como se jogassem um pózinho mágico que torna tudo obscuro e as cores viram variações de cinza. Mergulhada num rio de dor afasta tudo e todos, culpa o mundo, desacredita em Deus.

Mas, a terra gira e como todos dizem: “o mundo não pára para que você conserte seu coração”. E ela acaba mudando o foco… Ela tem que mudar, não tem escolha. Quando passa o temporal é forçada a sair do quarto, do seu canto. A luz lá fora atravessa as frestas da janela e mesmo que ela não queira ver o sol nascer, ele nasce. Ele brilha, transmite calor, irradia! O ferimento que antes sangrava, agora estancou. Seus olhos que vertiam uma infinidade de lágrimas: secaram. Sua alma embora despedaçada, ainda possui uma essência.

Os dias não ficam mais coloridos por causa disso, mas, num impulso ela abre as janelas, sente o arrepio do vento, o calor do sol. E acaba lembrando que tem lápis de cor em cima da mesa. O sol, o vento, as cores e tudo que pode chamar a atenção gritam pra ela que é só o começo! É, ela tira o foco da dor e com o passar do tempo (sim, sempre o tempo! Ah, me pergunte como o tempo provoca reações adversas) as dilacerações viram cicatrizes.

Num outro dia o sol se esconde e a preguiça não a deixa alcançar os lápis na mesa. Na cama seu pensamento encontra as feridas, agora elas são cicatrizes. Quando ela percebe, está de novo com lágrimas nos olhos. Engraçado, ela se apegou a dor e também as lágrimas.

O choro não é real, não vem da alma, não rasga ainda mais a grande ferida… Porque é pura melancolia! A ferida fechou, e agora só restam cicatrizes. Quando ela se dá conta seus olhos se abrem para uma realidade desconhecida. Suas cicatrizes têm matizes, tons, e seu relevo é o que dá graça ao pedaço da alma e coração onde habita! Em volta, outras cicatrizes. Um dia nublado de muitas revelações…

Ela gosta das cicatrizes. Ela, na verdade, prefere a elas.

(Inspiração não se explica, deu vontade. Quem sabe Ela algum dia ganha um nome, mais histórias, e talvez até explicações… Mas, hoje é isso, ela gosta das cicatrizes, é só um fato!)

.

ago
28


Cai a noite sobre a minha indecisão. Sobrevoa o inferno minha timidez…
Um telefonema bastaria, passaria a limpo a vida inteira.
Cai a noite sem explicação… sem fazer a ligação!

Esperei chegar a hora certa por acreditar que ela viria.
Deixei no ar a porta aberta no final de cada dia.
Cai a noite doce escuridão, de madura vai ao chão.

Na hora da canção em que eles dizem “baby” Eu não soube o que dizer
Ah…vida real!  Como é que eu troco de canal? Ah…vida real! Tchau!!!

ago
28

Eu guardo um segredo. Um segredo que não é meu. Esse segredo corrói minha alma, é pior que um punhal cravado -a sangre frio- no coração. Dói, como nenhuma dor já doeu algum dia. O sangue, que sairia com a perfuração do punhal nas costas, se externa em forma de lágrimas. Lágrimas doces, salgadas, amargas e azedas. Quando elas me fogem pelos olhos são doces, me fazem acreditar que trarão alivio. Ao passarem pelas bochechas (de vagar) são azedas, como acido, e queimam minhas maças. Nos meus lábios, algumas, morrem amargas. As que fogem e se jogam no chão (ou se afogam na minha roupa) são salgadas, golpeiam como cristais de sal.

Eu não quero palavras… As mentiras -que sempre contam pras pessoas que sofrem- já não funcionam comigo, e as verdades: aprofundam a dor na alma. Por isso, repito: não quero palavras. Até porque as perguntas também não me servem, o segredo não posso contar. Tu te lembras que o segredo não é meu? Não posso entregá-lo nem ao vento, a terra fechada também não me ouviria e as águas o espalharia ainda mais. Me resta entregá-lo ao fogo que queima no intimo do meu ser, com a lenha da minha dor.

Hoje no meio de tantas vozes um sorriso me prendeu. O abraço não chegou à minha alma, e as perguntas não me perturbaram.  O que me distraiu foi o olhar, eu vi preocupação neles. Será que tu és capaz de transformar esse olhar em compreensão? Ao invés de palavras, gestos. No lugar dos sorrisos, uma canção de ninar. Tenho certeza que tu serias capaz de calar as vozes por algum tempo, se o teu olhar silenciou minha bagunça interna… O que não me faria teu toque?

Na verdade, me falta um amigo. Uma amizade: sem segundas intenções, sem sexo, sem maldade, sem interesse. Onde tenha de sobra inocência, compreensão e toque. E o silencio não seja um problema. Alguém que saiba a hora de me distrair e de me deixar sofrer, que entenda minha necessidade de aprender com meus erros, e não canse de me ajudar a juntar meus pedaços e fazer parar o sangramento das terríveis dilacerações!

ago
22

Apenas um alguém que:

admire meus princípios, aponte minhas falhas,

e jamais diga como eu deveria ser.

jul
8

Você está saindo da minha vida e parece que vai demorar. E se não souber voltar ao menos mande noticias, quem sabe assim eu não consigo finalmente me encontrar? Eu realmente gostaria de me achar, nessa bagunça louca que ficou depois de ouvir da tua boca, que você partiria! Parece que está levando não só um pedaço de mim, mas a melhor parte. É, acho que minha melhor parte, definitivamente, é você!

Eu não posso ter certeza (até porque, eu nunca tenho certeza de nada), mas acho que meu dia vai ficar descompassado sem você por perto, sem acordar com as batidas do teu coração pela manhã. Parece que quando você disse que iria perdi grande parte do paladar, já sinto falta do teu gosto queimando na minha boca. E quando eu abrir os olhos pela manhã? Teu belo par de olhos, não estarão a me ver, enquanto acordo com meu mau-humor matinal. Quem vai expulsar meu mau-humor com uma leve roçada na nuca me fazendo rir da tua barba mal feita? Quem vai me dar o beijo mais doce, me encorajando a enfrentar meus pesadelos diários? E quando eu tiver um surto e acordar antes de ti, quem eu vou observar dormindo como um anjo, de cabelos desgrenhados e o rosto limpo de criança? No meio da tarde quem vai me ligar pra saber se eu vi que o céu está azul cor de mar? Quem vai me lembrar que depois da chuva tem arco-íris, e que ao invés de chorar o Louis Vuitton estragado, eu deveria ter dançado na chuva com o guarda-chuva?

Vou confessar: eu até gosto quando você me liga no meio da tarde, me diz que eu deveria estar na praia te vendo jogar vôlei, tomando uma água de coco gelada e subtraindo um pouco de vitamina D, ao invés de estar me preocupando e ficando mais velha e enrugada. Na hora eu te xingo, quando desligo eu rio de mim mesma! As noites também não serão fácil… Quem vai me ligar no fim da tarde e dizer pra eu não me atrasar pro jantar? Quando eu chegar não vou encontrar vinho, comida e nem muito menos carinho. Não vou ter uma noite deliciosamente relaxante. Não vou acordar no meio da madrugada e ver você na janela do quarto admirando a lua e sentindo o cheiro da noite. Vou ter pesadelos, ai, os pesadelos serão os piores. Será que eu vou conseguir dormir a noite toda, depois de um dia difícil, sem seus braços?

Muitas perguntas, nenhuma resposta.
Daqui pra frente vou encher meus dias de vida, minhas tardes de trabalho, minhas noites de solidão
e minhas madrugadas com vinho e velhas composições. Mas no final vai passar, vai mudar… E vai doer… Em mim!
Então vai, seja onde for, encontra tua paz,
e deixa que o tempo vai cicatrizar o buraco que vai ficar no teu lugar dentro de mim.

jul
3

Meus dias são sempre cheios de música, de todos os ritmos, cantores e bandas. Normalmente, cada momento meu (ou do meu dia) se encaixa com alguma música/interprete/ritmo. Na verdade, eu tenho fases. E acho que é essa a razão pro meu gosto musical ser tão extenso. Mas peraí, eu tenho essência! E a mesma não me permite me perder nesse mundo musical tão vasto.

Música pra mim é letra, melodia e sentimento. A música boa pra mim é aquela que me diz alguma coisa, que mexe com a camada mais intima das minhas entranhas. A música me traduz e pra isso: tem que ter alma, vir de dentro, externar algo muito único. E você pode dizer que isso soa muito depressivo, mas pra eu dançar e agitar com alguma balada, primeiro ela precisa excitar minha alma!

Isso é gosto musical de bailarina… eu acho! (rs)
Tem a ver com a batida do coração, viver o ritmo, sentir a vibração das notas mais imperceptíveis… Haha’
é insano e alguns nunca vão entender! Mas fazer o que? Se nem eu me entendo porque você entenderia?

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PS: sem música do dia, sem ritmo e sem ar…

mar
25

Por causa dele eu tenho ouvido muito o Leoni. E sei lá, tem me feito bem. Eu me sinto próxima dele de algum jeito e as coisas fazem algum sentido. As músicas são pra ouvir e pensar… e pensar no que a música me diz faz eu não pensar nele! Me faz bem pensar. As conclusões de alguns pensamentos que eu teimo em pensar, é que não me fazem nada bem!
Mas é isso, vou oscilando e aprendendo a vegetar de um jeito menos evidente pros mais próximos!


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