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jul
1
O “inimigo” que ainda quero bem…
Arquivado em Fazendo algum sentido

Me diz o que eu faço com essa saudade de tudo que eu não conheci/vi/ouvi/presenciei/vivi? Ao ler podes pensar que eu falo de momentos que aconteceram e eu estava ausente. Mas, na verdade isso é muito mais intenso,denso,profundo… Eu tô falando de momentos que eu não vi, ouvi, conheci, presenciei ou vivi… ainda! Tipo num futuro distante, ou ainda um futuro impossível.


E não é mera curiosidade, é saudade! Você já sentiu saudade? Então por favor, só por favor, não confunda saudade com sentir falta! Só brasileiros sentem saudade, é uma exclusividade, um tanto quanto cruel, mas ela é só nossa. Talvez porque brasileiros tendem a sentir as coisas com mais intensidade (culpe o calor excessivo do norte/nordeste ou o frio extremo do Sul se quiser). E quem já sentiu saudade pelo menos uma vez pode afirmar: saudade sem intensidade não é saudade, é sentir falta! E, clareando um pouco a mente, eu percebo que eu também chego a sentir falta do que outras pessoas sentiram/viveram e eu não. Mas isso, é outra coisa. Outro post, outro tipo de melancolia, outro momento!


Eu sempre gostei da intensidade. Mas é preciso que tu saibas que a intensidade não está ligada à saudade, e sim o contrario! Não se fala de saudade sem intensidade, mas a intensidade pode estar vinculada com uma série de outros sentimentos. De uma vez por todas te convence:
saudade, não é sentir falta! Meu problema com a intensidade começa quando a saudade bate forte, sem explicação, sem motivo, sem noção! Na verdade, meu problema é que saudade não é sentir falta! Porque só se sente falta de algo que se viveu/sentiu/aconteceu. A intensidade é que faz a saudade ser saudade, e pensando assim, meu problema é a intensidade. Difícil mesmo é aceitar que a intensidade que eu tanto gosto, dessa vez está me impulsionando a ir a lugares que talvez eu nunca consiga chegar. Traindo assim, meu auto controle e me fazendo querer um futuro que eu não planejei.

E após toda dor, ainda não entendo essa busca incansável por mais
intensidade. E essa busca, por mais insana que seja, sempre me leva a algum lugar… É nesse ponto (chave) que eu me agarro toda vez que mergulho, nesse mar incerto e escuro, de um mundo mágico onde a linha que separa, a dor da saudade e a satisfação, é muito tênue.

.

(Eu quis ser breve e objetiva, eu tentei não mudar o foco e fazer citações. Mas isso sou eu, uma máquina de pensamentos, sentimentos e idéias que quase nunca pára.)

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