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set
25

Todas as coisa têm uma vida util e a do “6te.net” hospedando meu blog: chegou ao fim. Eu gosto daqui, do que eu escrevi aqui, dos meus momentos lunáticos nessa “casa”. Gosto do nome pequeno, e esquisito. Da exclusividade, da comodidade, etc. Ele me lembra um quarto, tem ares de meu cantinho. Mas, já faz uns dias, isso aqui está pequeno demais pra mim. Pequeno demais para as minhas grandes idéias, para as novidades que têm batido a porta! Pra Jéssica que decidiu crescer: deixando a mocinha de lado e virando a mulher independente, dos seus sonhos de menina.

Sou leiga em tecnologia, mas pelo que eu estou vendo não vou conseguir reportar tudo daqui pra lá. Então resolvi não levar nada comigo. Sempre que der, passo aqui pra não perder a hospedagem. Mas, a partir de hoje, meu mundo de (in)sanidades está com novo endereço!

Ah, tentei me instalar no blogspot, mas sei lá. Não consigo me acostumar com as coisas lá. O painel é diferente, confuso, estranho. (E todo mundo tem né? Exclusividade cade? rs)

Estou me mudando pro Wordpress, de uma vez! O blog (aqui) já tem o formato dele, mas, infelizmente com muitas limitações =(

Meu novo endereço: http://momentosdeinsanidade.wordpress.com/

set
24

Foi bom te rever, ter oportunidade de ver seu crescimento como pessoa, saber o quanto você tá feliz nessa nova fase.. E nossas longas conversas, como sempre me ensinando muita coisa, me fazendo bem! Num trecho da conversa você falou uma coisa que me lembrou um texto, muito foda:

Eu tenho amigos por toda parte.
Na praia, cinema, teatro, favela. Amigo jornalista, garçon, vagabundo.
Meu negócio não é somar, é multiplicar. Sozinho não dou conta.
Eu ando em bando, camuflada, descarada, fazendo festa.
O tempo inteiro me sinto em casa no meio da rua, na madrugada, na multidão.
EU SOU DA TRIBO DO ABRAÇO

(Cazuza)

Tá, não é bem assim, mas também não deixa de ser isso, em partes.. Ah, tu entendeu, néé? rs
Ah, procurando esse texto eu encontrei outro.. que também achei a tua cara:

Eu vou vivendo, vou levando, curtindo me embriagando.
Gritando, cantando, correndo amando, conversando com o mundo.
Mundo esse que tento entender, aprender e ensinar,
com a eterna tentativa de compreensão.
Extraindo do desgosto boas vibrações,
que possam realmente levar a alguma coisa
não apenas à meras revoltas.
Tirando o máximo do mínimo que pode parecer inacessível.
A vida é uma fábula que nos dá várias rasteiras, mas,
sempre há um jeito de saltá-las e seguir o caminho!

Enfim, você continua sendo uma pessoa especial, querida. É um prazer ter você marcada na minha história! Fico feliz de ainda ser considerada uma pessoa com quem você pode compartilhar sua verdade, suas experiências. Cara, como você cresceu, como você mudou. Mudou pra melhor! Você está muito mais iluminada, irradiante, mais você. E eu fico muito feliz que você esteja se encontrando e se domando!

Um beijo.
Jéssica Menezes’

set
24

Nossa amizade alcançou um nível onde não precisamos de “eu te amo” ou “conta comigo” e muito menos de rótulos. O amor vivido é demonstrado no dia-a-dia, convivência, horas de gargalhadas e lágrimas.. É, o que não nos falta é história. Amizade? Não, é mais que isso! É laço de sangue, selado na alma…

Lembra? Porque as almas se reconhecem…
Porque me reconheço na suas paixões e artes!
Porque me reconheço no teu gênio, ruindade e bondade!
Porque me reconheço na tua compreensão, solidariedade e verdade!
Porque me reconheço nas tuas cicatrizes, matizes, na tua criatividade!
Porque me reconheço na tua vaidade, inocência de criança e paz de Espírito!

Muito de você, sou eu. Não porque foi o que restou, mas porque foi o que permaneceu!

E mesmo que tudo mude… Eu vou estar sempre aqui.
Minha lealdade pertence a ti, és parte de mim.
Minha irmã, amiga, parte de mim e da família!

I will love you until the end [..]
É constante…

set
23
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Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade.
Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais.
Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer  não derramo uma lágrima.

Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz. Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo. Nem eu sou o que penso que eu sou. Nem nós o que a gente pensa que tem.

Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não entendo de economizar. Nem de energia. Esbanjo-me até quando não devo e, vezes sem conta, devo mais do que ganho. Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços. Não vou à missa. Nem faço simpatias. Mas, rezo pra algum anjo de plantão e mascaro minha fé no deus do otimismo. Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido.

Não bebo porque só me aceito sóbria, fumo pra enganar a ansiedade e não aposto em jogo de cartas marcadas. Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer saber. Eu sei. Gosto de cara lavada — exceto por um traço preto no olhar — pés descalços, nutro uma estranha paixão por camisetas velhas e sinto falta de uma tatuagem no lado esquerdo das costas.

Mas há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes, sedas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em sedução.

Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E note bem: não sou agressiva, mas defensiva. Impaciente onde você vê ousadia. Falta de coragem onde você pensa que é sensatez.

Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos. E, ignorando todas as regras, todas as armadilhas dessa vida urbana, dessa violência cotidiana, se você me assalta, eu reajo.

Arnholdt

set
23

Existe alguém que tem recheado meus dias com açúcar. Palavras bem doces e sentimentos muito bonitos.
Ele tem feito meus dias mais interessantes me presenteando com algumas entrelinhas
e tem me trago inspiração mesmo que indiretamente. Ah, como é especial observar seus amores!
Gosto da forma como ele vê o mundo, como ele lida com determinadas experiências.
Um escritor excelente, e uma pessoa admirável.

Hoje dia 23 de setembro de 2010, ele completa mais um ano de vida.
E resolvi agradecer e festejar sua existência por aqui: no meu mundo de insanidades.
E ele mesmo diz: um mundo lunaticamente cor-de-rosa.
Nada melhor que um bonito texto pra demonstrar pra o (meu) escrito (preferido) o que lhe desejo não é? (rs)

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Querido Junior Matsuba, parabéns!

Parabenizo o modo como você enxerga o mundo e a forma que você expõe seu lado interno no seu blog. Aliás, seu blog esse ano, me foi uma grata surpresa! Me identifico em algumas palavras, em algumas idéias. Viajo nos teus sentidos de vez em quando. Me reconheço na sua arte! Também te parabenizo pela pessoa que você é, pelo carinho que você tem com as palavras, por em você conter tantos sentimentos bonitos. Festejo mais um ano do seu existir, me alegro que suas palavras tenham cruzado meu caminhar. E desde já te digo: alguém que escreve como você e domina as palavras tão bem, a ponto de tocar alheios, tem sua vida eternizada!

Parabéns, que nesse novo ano tudo se renove! Desejo que haja muitas batalhas e que no final desse ciclo: você vença a guerra! Desejo que esse novo ano venha recheado de momentos felizes com quem você ama e com quem te ama! Que você irradie, e que seu brilho chegue à vida de outros. Que no seu caminhar surjam pessoas, de todos os jeitos e personalidades, que você aprenda com elas. Que você tenha muitas e muitas oportunidades de fazer escolhas. Que você faça escolhas sábias, e que faça escolhas erradas também. Que você plante frutos bons e saiba colher os que você vem plantando. Que haja muitos sentimentos bons ao seu redor, e que os ruins também estejam presentes ao seu derredor…

Enfim, eu poderia escrever páginas e páginas de desejos bons a ti, mas, me retenho aqui desejando que você viva. Viva: pra fazer feliz e ser feliz, pra ser melhor! Desejo que nesse novo ano você cresça. Muita paz e luz, sempre!

Existe (aqui) alguém com quem você pode contar. Uma (escritora) amadora que vive num mundo cor-de-rosa, lunática e mutável. Alguém que te admira, que se reconhece na sua arte, que respeita sua alma de artista. Felicita o seu dia, festeja seu existir, e que guarda pra ti os melhores desejos!

Mais uma vez parabéns, esse é o seu dia, o seu momento. Curta bastante e seja feliz!

Um beijo da tua , Jé Menezes’

set
20

-Copo meio cheio, ou meio vazio?

Acho engraçado quando citam ou me perguntam isso. Por que não consigo ser objetiva, eu tento chegar a uma resposta na hora, mas, pra mim a questão não é ser pessimista ou otimista. Eu, simplesmente, não consigo enxergar um copo meio-alguma coisa. Eu tento visualizar um copo, e pra mim, ele sempre está transbordando ou completamente vazio. Se no momento eu estou bem: vejo o copo cheio. Se eu estou mal: o copo não tem uma gota. Sou extremista! Extremista e sentimentalista.

Não sei ser meio, metade, incompleta ou quase. Eu sou o todo ou nada, completo ou vazio, triste ou feliz. E não sei ser diferente! Não gosto de fofocas, e não me conte uma pela metade! Se vai me contar: então conta tudo, e conta direito! Também não gosto de mentira, e as meias-verdades me irritam ainda mais. Se vai mentir: então mente direito e cuide pra que eu não saiba por que isso muito me magoa. Apesar de às vezes, no caso de uma mentira bem contada, eu fazer vista grossa. Mas, em todo caso não minta! Eu prefiro a pior verdade que depois se torne uma cicatriz a um mero roxo de uma mentira bem feita.

(volta pro texto Jéssica! ¬¬)

Eu não sei gostar um pouco, sorrir por educação, cair pra fazer pequenos hematomas. Eu amo ou odeio, dou gargalhada quando acho graça e rio só porque estou feliz. E quando eu caio é sempre de muito alto, pra sangrar e eu fazer um belo escândalo. Porque depois que vira cicatriz eu rio, e acho graça! Na maioria das vezes, a adrenalina que eu senti na hora e a lembrança do tombo: me pagam o preço pela dor. Não sei ser quase! Quando eu estou triste, eu choro. Faço drama, bico e careta. Quando eu estou feliz, eu sorrio. Com a boca bem aberta e os olhos bem brilhantes. Ou é quente ou gelado, o morno raramente me satisfaz. E vou de um extremo a outro com a rapidez de um sopro! Meu dia é agitado, corrido e mutável. Há vezes que em questão de horas meu humor muda de feliz, pra triste, ansiosa e calma. Tudo muito rápido, muito veloz. Eu me faço com a velocidade de quem desfaz. Uma vez me disseram: “você é dona de extremos”.

Entretanto, aceito minha diferença e sou consciente das diferenças alheias. Independente de tanta inconstância eu vivo pra ser melhor, pra ser feliz. Eu sou EU e faço isso de propósito,’tenho a altura da minha dignidade e a beleza do meu caráter.

set
20
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Não importa o que você diga sobre amor
Eu continuo querendo mais

Deixo minha mão no fogo
Mais cedo ou mais tarde, eu consigo o que estou pedindo

Não importa o que você diga sobre a vida
Eu aprendo toda vez que sangro
A verdade é uma estranha
A alma está em perigo
Eu tenho que deixar meu espírito ser livre
Para admitir que eu estou errada e depois mudar de idéia
Desculpe-me, mas eu tenho que seguir em frente e te deixar para trás

Eu não posso perder tempo, então dê um momento
Eu percebi que nada está quebrado
Não preciso me preocupar com tudo que eu fiz
Vivo cada segundo como se fosse o último
Não olho para trás, tenho um novo caminho
Eu te amei uma vez, precisava de proteção
Você ainda é uma parte de tudo que eu faço
Você está no meu coração como uma
tatuagem
Eu sempre terei você

Cansada de jogar todos esses jogos
Não se trata de tomar um lado
Quando eu olhei no espelho, não aliviou
Machucou o suficiente para pensar que eu poderia parar
Admito que eu estou errada e depois mudo de idéia
Desculpe-me, mas eu tenho que ser forte e te deixar para trás

Se eu viver cada momento,
Não mudará momento algum
Ainda uma parte de mim em você

Jordin Sparks

set
19


Eu gosto de ir à praia no inverno. Alias, é mais que meramente gostar. É quase uma necessidade física! Chego a sentir uma necessidade, de sentir a maresia gelada cortando meu rosto e cada grão de areia escorrendo pela minha mão, a incrível textura da água morna que estoura na areia bem no finzinho do dia. Gosto do céu azul me encarando e o vento me alertando pra natureza da qual eu tento fugir… Mesmo que eu sequer entre na água, olhar o mar e sentir aquela paz, já me basta!

Tardes ensolaradas têm cara de Pedra do Arpoador, dá vontade de sentir a brisa quente de cima, e observar a visão do Leme ao Pontal. Mas em dias como hoje, quando o céu está em tons de gris e o mar revolto, eu me desloco pro Leme. Sento na grama perto do forte, olho os pescadores e toda extensão de Copa Beach.

Gosto quando tenho tempo de energizar. Eu não tive animo de sentar na areia, nem tocar o mar, caminhar com os pés fincados na areia e muito menos de molhar os tornozelos. Eu só segui pelo calçadão, do forte da Copacabana até o forte do Leme, sentei na graminha e depois quis chegar mais perto, desci até as pedras. Quando as ondas estouravam nas pedras, o ar vinha com grandes gotas de água salgada, batiam no meu rosto e eu só conseguia rir. Não mergulhei, mas lavei a alma. Às vezes não precisamos nos meter no mar revolto, a confusa ressaca só nos dá caldo. Muitas vezes nos afoga.

Antes de chegar ao Leme, peguei uma Coca-cola, quando sai de lá peguei outra. É quase um ritual. Me faz bem, me traz calma, aquieta a alma. A coca-cola é um vicio, de cara dou poder ao meu ego. O mar é forte, subtraio forças. A terra (areia) é firme, aprendo com ela. Na pedra encontro a motivação certa, mil ondas podem se quebrar nela e ela permanece. O céu, azul ou gris, nunca perde sua beleza (ah, me pergunte mais vezes do céu). O vento é importante, ele traz como leva, ele tem voz e é dono de si. Me sinto mais perto da força superior, a natureza é a prova viva, algo muito maior rege todo esse grande universo!

Em uma tarde como essa, num lugar de tamanha energia positiva, fica muito palpável o quanto eu preciso ficar sozinha às vezes. Gosto do silencio, na minha cabeça existem tantas vozes, muitos EU’s. Quando as vozes em volta de mim se calam, ouço melhor minhas metades, e até consigo controlá-las. Sou capaz de ficar sentada ali horas, pensando em tudo, organizando idéias. E quando sinto que tudo está sob controle: minhas vozes se completam, entram num acordo. Consigo, com louvor, ouvir o vento e até o grande ruído do mar. Ganho forças pra continuar nessa busca (nem sempre incansável) pelo autoconhecimento, porque só quem se conhece, se doma! Só quem se mostra se encontra. Por mais que se perca no caminho, já dizia Cazuza.



set
17

Acordei na correria, o sol estava iluminando o céu claro. Me troquei tão rápido e sai correndo, não tive tempo de reparar a beleza do dia. O sol estava tão quente que não consegui voltar a pé, peguei o ônibus mas ainda cheguei pingando de suor em casa. Tomei um banho (morno) coloquei um vestido solto. Liguei o computador, e olhei pela janela: Céu claro, sol radiante, uma brisa preencheu o cômodo. Antes de conectar a internet, coloquei o querido Caetano (Veloso) pra musicar minha tarde.

Nossa, uma tarde de paz com a casa vazia. Pensei que era tudo o que eu queria, engano meu! A tarde estava bastante quente e leve lá fora. E de minuto em minuto espiava da janela, até que não resisti e fui pra varanda! Mas, ainda assim o brilho me chamava pra perto, então corri pra fora. Sentei no batente, senti o vento. De pés descalços em contato com a terra, olhos fechados em sintonia com a boca bem aberta! Soltei o cabelo, despi a alma.
Nem tudo que parece é ou tudo que é não parece?

E o dia passou assim: Caetano no player em último volume, pés descalços, e a alma nua pegando sol.
Foram grandes revelações. Gente passando na rua e eu sentada na calçada sentindo Paz de Espírito!

set
15
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Talvez o amargo da solidão seja feito pra gente sentir intensamente o doce de uma nova companhia.
Não sei ao certo, mas a soma das palavras me indicam teu sorriso,
feito criança eu desenho com giz de cera um futuro brilhante pra você.
Saiba que todos temos capítulos insignificantes no nosso livro da vida,
será que existe algo mais emocional do que optar por ser racional, por medo de errar novamente?

É como abrir um pacote de novas aventuras e ver que a última aventura sempre é a mais gostosa.
Ás vezes, perdemos a noção de que cada minuto da nossa vida pode ser o derradeiro, de que cada ligação telefônica pode ser a última, bem como aquela pessoa, de quem você ainda não conhece, pode ser o seu melhor amigo.

Viva e deixe viver o que queres fazer, não há nada de errado em ter sede da vida.
Deixa o improviso tomar conta,  vá atrás dos teus sonhos como quem deseja um sorvete de mamão.
São as pequenas coisas que fazem tua vida grande, é a pequenitude da grandeza, doce de batata do bar, é amizade desconhecida, a calma do vô Tranquilo.

Enfim, passei tanto tempo adoçando teu ouvido que não me canso de perguntar: “Mais açúcar?”

Por Junior Matsuba (My Histories)
Para Bell Zaparoli

set
12


Se estivesse vivo, hoje dia 12/07,
Caio Fernando Abreu estaria completando 62 anos. Pra mim, se você marca alguém como as palavras dele marcam minha vida, você não morre nunca! O Caio estará sempre vivo, dentro de mim. Sua arte reconhecida na minha alma, suas palavras explícitas na minha pele. Sempre comigo em forma de cicatriz!



Toda minha saudade e o meu amor de sempre.. Ao meu Caio, nosso Caio Fernando Abreu SZ

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http://www.peticao.com.pt/caio-fernando-abreu

set
12

Essa semana, olhando uns depoimentos de algum tempo atrás, consegui distinguir a tênue linha entre amizade e simpatia! ‘Simpatia é quase amor’ mas quase pra mim não basta. Eu quero a amizade que me marca, me arranca essência. Eu quero o ‘infinito enquanto dure’ do Vinicius de Moraes.

Lendo alguns textos, eu enxergo o quanto eu quebrei a cara por não ler entrelinhas. Aliás, deve ser de tanto quebrar a cara que eu fiquei tão boa nisso! (rs) Lendo outros depoimentos, fica claro que amizade é arte! Arte de falar a verdade, sabe aquele café amargo que cura bebedeira? Esse tipo de verdade.

Alguns, me deixaram com gosto de saudade na pontinha da língua. Outros, desataram o saudosismo. Fiquei feliz por saber que meu saudosismo extremo é fruto da amizade, de verdade! E bateu tristeza de ver que ainda tenho aquela saudadezinha (na pontinha da língua) dos inimigos que ainda quero bem. Resolvi deixar pra lá.

Ontem, ouvindo o novo EP da Doyoulike?Coleção, tudo isso aí em cima voltou ao cenário.
Achei a musica certa. Taí:

Se um dia, nada mais te tocar jogue fora seus livros e o que mais encontrar…
Escondido no armário em baixo dos seus moletons
Entre frases musicadas, solfejos e semi-tons
Coleciono uma porção de olhares e alguns toques em minhas mãos
O silêncio na hora certa e alguns remédios para a solidão…
Eu já nem lembro bem do som da sua voz, faz tanto tempo que eu nem sei mais se eu quero lembrar
Já não ouço os mesmos discos e há canções que eu não ouso… cantar!
Na estante eu coloquei mais livros e alguns móveis, mudei de lugar.
Não que não faça mais sentido, só resolvi deixar pra lá
Algumas cartas, amigos perdidos e alguns olhares que não vão voltar.
Não que não faça mais sentido, só resolvi deixar pra lá
Alguns abraços, corações partidos e alguns costumes que não vou guardar.

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P.S.: Preciso parar de fazer isso aqui de diário! Delz, me ajude!

set
12

A gente passa a vida esperando quem vai nos tirar o ar, colorir o dia, fazer uma tempestade. Incrível, mas às vezes, só falta açúcar! Um pouco de doce e tudo fica mais claro, mais gostoso! Eu sempre sei o que quero, procuro saber (antes) quando o que falta é cor ou simplesmente açúcar. Dessa vez perdi a vontade de procurar, de saber o que faltava. E não sabendo o que faltava: não procurei quem me suprisse! Se viesse cor, pintaria. Se viesse açúcar, adoçaria o café. E vindo uma tempestade, mergulharia de cabeça no mar em ressaca! Às vezes, deixar nas mãos dos outros dá mais certo. A única certeza era: eu aceitaria o que trouxessem pra mim. Fosse trago por Deus, o destino, acaso ou elementos de força superior. Então bate a brisa, surge uma bifurcação no caminho, aperece um atalho no jogo, se concretiza um plano de Deus… E Tcha-ram!

Quem conta um conto, aumenta um ponto. Eu leio vírgulas e foco nos travessões! Tão enigmático e simples de ler! Paradoxo? Pra mim você tem sabor de fruta: muito simples, muito você, gosto único! Se é cor, tempestade ou açúcar ainda não se sabe, mas, to interessada em saber.

Chega mais -não senta do meu lado- gosto de conversar olhando no olho! Vem pra perto -não te afasta- minhas verdades estão em braile na minha pele! Me mostra mais essa coragem, quero conhecer a sensibilidade do teu querer. Não gosto das intenções, mergulha sem propósito na minha insanidade! Pra que rotular? Pra que expectativas tão cedo? Vem sem medo, sem expectativa, maldade. Quero a alma nua, a mente conturbada! Um mundo cor-de-rosa, quer entrar?

set
11

Gravidade


Começou a faltar a gravidade naquele dia…
E o que não se amarrava, voava até se perder. Declarado estado de calamidade e o que se temia! Ninguém explicava, e eu ficava sem entender. Ouvi dizer que tinha a ver com a grande mudança no universo, uma alteração na dimensão de um outro espaço qualquer… Coisa muito difícil pra macaco sabido compreender! E eu que sempre sonhei em voar: só queria sobreviver. Mas, como não sabia o que ia acontecer: aproveitava e dançava no teto feito fred astaire! E o mundo fazia sentido de pernas pro ar. E o mundo visto ao contrário parecia no lugar.

Começou a faltar gravidade naquele dia…

-Jay Vaquer

set
8

Eu amo esse espaço, essas cores, esses momentos. Mas, ultimamente, postar aqui tem sido muito difícil.
O painel trava, a página de postar não me mostra os controles certos, os posts atrasam e  faz tempo que eu não consigo organizar as coisas por aqui.

Quando viajei (pra Itália) criei um blog no blogspot pra contar da viajem e atualizar os amigos mais chegados.
Gostei do espaço lá, e como esse blog tinha falecido,
criei um novo blog lá pra substituir esse aqui.
Voltei aqui, hoje, e pra minha surpresa consigo postar! O blog aqui ressuscitou!
Mas, não confio mais nesse servidor
=(

Vou tentar levar os posts daqui pra , mas, se não conseguir… Tudo que está aqui: aqui ficará!

Espero me acostumar , e me sentir à vontade pra expressar minhas (in)sanidades!
E se não conseguir.. Ah, eu volto pra cá!rs

Eu não escrevo pra ninguém e nem pra fazer música. E nem pra preencher o branco dessa página linda.
Eu me entendo escrevendo. E vejo tudo sem vaidade. Só tem eu e esse branco.
Ele me mostra o que eu não sei. E me faz ver o que não tem palavras.
Por mais que eu tente são só palavras. Por mais que eu me mate são só palavras

P.S.: ¹Blog da viagem: http://diariodebordopink.blogspot.com/
²Novo Blog: http://just-pink-moments.blogspot.com/

set
7

Giovana Menezes, sua breve vida deu razão a minha existência, mesmo que sua ida tenha tornado tudo tão mais difícil. Eu não entendo, e talvez nunca vá entender, porque Deus resolveu levar você pra junto dele. Mas, eu continuo agradecendo todos os dias por Ele ter me dado você de presente!

No dia 21 de dezembro de 2006, uma quinta-feira (e último dia do signo de sagitário), você nasceu. Alguns dias antes eu tinha feito 15 anos, não teve festa e nem viagem. Mas, eu ganhei o melhor presente do mundo e não sabia. Seu nascimento aflorou minha maternidade, me mostrou o amor de uma forma muito exclusiva, e me trouxe experiências únicas na vida.

Foram 8 meses que eu nunca vou deixar de lembrar. Não esquecer é fácil, mas pra lembrar tem que ser forte e parece que você me ensinou isso também. Você mudou minha vida, virou tudo do avesso. Marcou minha história, minha alma, meu coração.

Eu lembro cada detalhe do seu rosto, as dobrinhas do seu corpo, o brilho dos seus olhos. Lembro da tua gargalhada, o teu choro, a tua voz. Lembro de como você me gritava do carrinho, como dormia se ninando, de como tuas mãozinhas passeavam pelo meu rosto antes de você pegar no sono. Lembro de como você imitava meu bico, de como me babava tentando me dar beijo. Lembro de você fazendo besourinho na hora da comida, de como isso me irritava e o quanto você ria. Lembro do cheiro, a textura da pele e do cabelo. Lembro de como te acalmava ficar deitada no meu colo me ouvindo cantar. Lembro como você me acordava de manhã puxando meu cabelo e babando minha nuca. Lembro de ter o dia mais estressante e como você mudava meu dia, simplesmente me gritando do carrinho com as mãos pra cima batendo palma, eu largava tudo no sofá e te arrancava do carrinho, te abraçava e ria. Lembro do dia que eu descobri que você tinha dentes! (rs) Lembro da sua fissura por arroz, pão e batata. Lembro das mamadeiras: 2 medidas de leite, meia de açúcar… 6 de leite, 2 de açúcar… mãe dá comida pra essa garota, pelo amor de Deus! AHSUIAHSOIUAHSIUAHSOI’

Ah, minha pequena. Eu me lembro de cada coisa… Tantos momentos bons, e hoje, até os ruins me fazem falta! Eu lembro principalmente de ver muito de mim em você: O olhar, as bochechas, o sorriso. O gênio, a gula. A fissura por cores. O amor pelos sons. A forma como cada coisa te surpreendia e te fascinava, tua inocência e até tuas manhas.

Eu poderia escrever páginas e páginas de coisas que eu lembro, mas, mesmo que eu escreva tudo que eu passei contigo… Ninguém nunca vai conseguir entender, ou sentir qualquer coisa que chegue perto desse nosso amor. Ninguém nunca vai conseguir entender a dor que tu deixaste quando partiu e o pedaço de mim que tu levou! Eu nunca vou amar alguém como eu te amo, e ninguém nunca vai me amar como eu sei que você me amava!

Faz 3 anos que eu não te vejo, não te sinto, não te cheiro. Faz 3 anos que tudo no mundo ficou mais sem graça, sem cor, sem luz! Faz 3 anos que minha existência perdeu o sentido e ganhou um motivo! Tua presença nessa terra me ensinou muita coisa, tua partida me ensinou muito mais.

Hoje eu aceito tua ida, sem entender. Quando você partiu, todos diziam que o tempo iria amenizar essa dor, mentira. É uma ferida que nunca se fecha, nunca cicatriza! Mas, eu gosto dessa dor até, ela me prova que você realmente existiu. Se algum dia essa ferida cicatrizar, eu tenho certeza, tua cicatriz vai ser a mais bonita das cicatrizes adquiridas no meu corpo. Tenho a impressão que vai ser multicolorida, que vai brilhar. Ela provavelmente vai ter multiforme também, talvez uma variação de anjo e borboleta, asas certamente vai ter!

Eu comecei esse texto/carta sem pretensão. Resolvi escrever algo pra você ler ai do céu, e sim agora eu acredito em céu! Me deixa sofrer menos ok? Mas então, algo sem entrelinhas, completamente claro e vivo, como você está em mim. Comecei de cara limpa, derramei algumas lágrimas, sequei o rosto. Escrevi um parágrafo e tive uma crise de choro, parei e respirei, voltei a escrever. Fechei os olhos algumas vezes, assim te vejo melhor. E to tentando terminar esse texto bem. Todo mundo sempre diz: “a Giovana não ia gostar que você ficasse triste assim” E eu que te conheço melhor que todos eles, sei que é verdade. Mas hoje eu resolvi que eu posso chorar, sofrer e deixar essa dor desatar dentro de mim. Então, desculpa, mas hoje eu vou me entregar!

Eu ganhei uma irmã mais nova, no meio da bagunça te aceitei na minha vida como filha. Você me trouxe paz, sacudiu meu mundo e me deu motivo pra ser melhor e viver feliz! Eu te amo. Eu sinto sua falta. Eu sinto saudade. Você foi e é o pedaço mais lindo de mim. Palavras não podem expressar sua importância na minha vida. Eu espero te encontrar algum dia de novo, seja no céu ou em outra vida. Obrigada!

set
6

Eu me orgulho das minhas cicatrizes, deixo à mostra as maiores e mais fundas, cubro as rasas e menos dolorosas. Mas, existe uma ferida que jamais cicatriza. E por mais que eu mude o foco da dor, essa ferida sempre volta a me incomodar.

O dia que eu mais odeio no ano está chegando: sete de setembro, feriado nacional, mais um ano sem o presente mais precioso que Deus pôde me dar…

set
4
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Dedicado à Ana Carolayne, minha irmã mais nova.
(e a que ganhou o nome da minha boneca preferida)

Mais um ano, mais uma fase… E, nossa, como você cresceu!

Hoje, dia 4 de setembro de 2010, você faz 10 anos. E faz exatamente 10 anos que você entrou na minha vida e modificou tudo! É, nós tivemos um começo difícil, foram 6 meses até eu conseguir chegar perto de você, te segurar no colo, ser sua irmã mais velha de verdade. E hoje… É como se eu fosse sua mãe! (rs)

Oh, destino!

Você faz parte da minha vida, você faz parte de mim, Carol! Eu não sou a irmã mais velha que eu gostaria de ter, nem a irmã que você merece. Eu erro muito, ás vezes acerto. Mas, eu sempre me esforço pra fazer o melhor, ser a melhor irmã! Conviver com você não é fácil guria, teu gênio é o pior, só perde pra minha mãe! Mas, enfim, eu amo você e vou estar sempre aqui pra (e por) você.

Parabéns! E que Papai do céu ilumine seus passos, guie você no melhor caminho e te faça crescer e ser uma pessoa melhor a cada dia.

Ass: Xexéi

set
4

1- Um link: fulano interpreta tal música de sicrano
Daí eu clico, aperto o mudo, deixo carregando, mudo de aba.
Volto, aumento o som, clico o play, mudo de aba.

2- Acaba o som, eu fecho a aba.
Às vezes, só fecho a aba, nem termino o vídeo.
Algumas outras, eu abro a aba, clico em repeat, mudo de aba.
E raramente, eu volto, clico em repeat e vejo o vídeo.


Não sou detalhista. Sou sentimentalista! Se o olhar me prende, eu reparo até como são os cílios e a cor exata da íris. Em dias quentes, reparo no preto e branco do dia colorido. Em dias nublados, o formato das nuvens. Sou do avesso, contraditória. Gosto de quebrar impressões, eu engano. Me faço com a rapidez de quem desfaz. Paradoxal, sem dono.

Não gosto do obvio, sinto a música (dos vídeos) de olhos fechados. Se eu abro os olhos vejo o que não quero. E quando vejo o que quero: o meu querer muda. E nessa busca constante eu nunca me perco… Não se perde o que não se tem! Eu não sou propriedade minha, eu sou do mundo, do vento, da estação! Toda exceção tem regra, ou toda regra que tem exceção?

Raramente, é quase nunca. Quando o ‘quase querer’ é muito ruim: ele fica bom!

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set
4

A palavra certa sempre foi dita pra pessoa errada

Parabéns Twitter alheio, sua frase me prendeu! Fiquei horas e horas na mesma frase, repetindo pra mim mesma o (já assimilado) sentido. Não tive que procurar nas entrelinhas, estava nítido. Mas, quando tudo faz sentido tão rápido, a gente custa acreditar!

Coisas como: o tipo certo de pessoa errada, o tipo errado de pessoa certa.. E como tudo é tão relativo.

Essa relatividade me grita! Ela me chama, e eu aceno. Lindamente, caminho até as possibilidades e escolho (sempre) a contramão, o oposto, o incerto. Acho graça, faço bico. Brinco, e me faço.

set
3
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Não demora, agora, há tanto pra gente conversar.
Eu desejo, e vejo, a rua você atravessar.
E os seus passos largos já não me incomodam. Não te acompanho mais, caminho do meu modo.
Seus olhos turvos e pouco sinceros… Não me atormentam quanto mais eu enxergo.

Eu e você, podia ser… Mas o vento mudou a direção.
Eu e você, e essa canção pra dizer adeus ao nosso coração.

Tá na minha frente, não se perturbe! Verdade é pra falar.
Sei que vai doer um pouco, mas, ainda há tanto pra lembrar: O seu sorriso lindo, indefinido.
As suas mãos, tão quentes, atravessando o meu vestido.
Palavras… que falávamos simultaneamente! E no meu ouvido o seu discurso indecente.

Às vezes, o amor escorre como areia entre os dedos…
Não tem explicação para tantos erros! É melhor partir.
Antes do último grão cair…


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set
3
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Vamos pra um lounge, beber um vinho safra ruim e conversar sobre a TV.
Vamos pra longe!
Sem se tocar, os olhos vão se encontrar e se perder.
Eu e você, assim de perto dá pra eu me perder, de vez, nas tuas tintas.
Me dê uma noite -um pouco da manhã- só pra eu sacar se os olhos mudam de cor.
Vamos entrar!
A minha casa não é quente.. Trago um vermelho pra esquentar.
Vamos suar, com o veneno da serpente, que eu roubei pra te picar.

set
1

Depois da pancada: a dor é obvia. O foco dela está na dor, ela pensa no assunto no tempo livre e até mesmo quando precisa mudar a direção. A negatividade toma conta do ar e tudo o que ela absorve são coisas ruins. É como se jogassem um pózinho mágico que torna tudo obscuro e as cores viram variações de cinza. Mergulhada num rio de dor afasta tudo e todos, culpa o mundo, desacredita em Deus.

Mas, a terra gira e como todos dizem: “o mundo não pára para que você conserte seu coração”. E ela acaba mudando o foco… Ela tem que mudar, não tem escolha. Quando passa o temporal é forçada a sair do quarto, do seu canto. A luz lá fora atravessa as frestas da janela e mesmo que ela não queira ver o sol nascer, ele nasce. Ele brilha, transmite calor, irradia! O ferimento que antes sangrava, agora estancou. Seus olhos que vertiam uma infinidade de lágrimas: secaram. Sua alma embora despedaçada, ainda possui uma essência.

Os dias não ficam mais coloridos por causa disso, mas, num impulso ela abre as janelas, sente o arrepio do vento, o calor do sol. E acaba lembrando que tem lápis de cor em cima da mesa. O sol, o vento, as cores e tudo que pode chamar a atenção gritam pra ela que é só o começo! É, ela tira o foco da dor e com o passar do tempo (sim, sempre o tempo! Ah, me pergunte como o tempo provoca reações adversas) as dilacerações viram cicatrizes.

Num outro dia o sol se esconde e a preguiça não a deixa alcançar os lápis na mesa. Na cama seu pensamento encontra as feridas, agora elas são cicatrizes. Quando ela percebe, está de novo com lágrimas nos olhos. Engraçado, ela se apegou a dor e também as lágrimas.

O choro não é real, não vem da alma, não rasga ainda mais a grande ferida… Porque é pura melancolia! A ferida fechou, e agora só restam cicatrizes. Quando ela se dá conta seus olhos se abrem para uma realidade desconhecida. Suas cicatrizes têm matizes, tons, e seu relevo é o que dá graça ao pedaço da alma e coração onde habita! Em volta, outras cicatrizes. Um dia nublado de muitas revelações…

Ela gosta das cicatrizes. Ela, na verdade, prefere a elas.

(Inspiração não se explica, deu vontade. Quem sabe Ela algum dia ganha um nome, mais histórias, e talvez até explicações… Mas, hoje é isso, ela gosta das cicatrizes, é só um fato!)

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ago
28


Cai a noite sobre a minha indecisão. Sobrevoa o inferno minha timidez…
Um telefonema bastaria, passaria a limpo a vida inteira.
Cai a noite sem explicação… sem fazer a ligação!

Esperei chegar a hora certa por acreditar que ela viria.
Deixei no ar a porta aberta no final de cada dia.
Cai a noite doce escuridão, de madura vai ao chão.

Na hora da canção em que eles dizem “baby” Eu não soube o que dizer
Ah…vida real!  Como é que eu troco de canal? Ah…vida real! Tchau!!!

ago
28

Eu guardo um segredo. Um segredo que não é meu. Esse segredo corrói minha alma, é pior que um punhal cravado -a sangre frio- no coração. Dói, como nenhuma dor já doeu algum dia. O sangue, que sairia com a perfuração do punhal nas costas, se externa em forma de lágrimas. Lágrimas doces, salgadas, amargas e azedas. Quando elas me fogem pelos olhos são doces, me fazem acreditar que trarão alivio. Ao passarem pelas bochechas (de vagar) são azedas, como acido, e queimam minhas maças. Nos meus lábios, algumas, morrem amargas. As que fogem e se jogam no chão (ou se afogam na minha roupa) são salgadas, golpeiam como cristais de sal.

Eu não quero palavras… As mentiras -que sempre contam pras pessoas que sofrem- já não funcionam comigo, e as verdades: aprofundam a dor na alma. Por isso, repito: não quero palavras. Até porque as perguntas também não me servem, o segredo não posso contar. Tu te lembras que o segredo não é meu? Não posso entregá-lo nem ao vento, a terra fechada também não me ouviria e as águas o espalharia ainda mais. Me resta entregá-lo ao fogo que queima no intimo do meu ser, com a lenha da minha dor.

Hoje no meio de tantas vozes um sorriso me prendeu. O abraço não chegou à minha alma, e as perguntas não me perturbaram.  O que me distraiu foi o olhar, eu vi preocupação neles. Será que tu és capaz de transformar esse olhar em compreensão? Ao invés de palavras, gestos. No lugar dos sorrisos, uma canção de ninar. Tenho certeza que tu serias capaz de calar as vozes por algum tempo, se o teu olhar silenciou minha bagunça interna… O que não me faria teu toque?

Na verdade, me falta um amigo. Uma amizade: sem segundas intenções, sem sexo, sem maldade, sem interesse. Onde tenha de sobra inocência, compreensão e toque. E o silencio não seja um problema. Alguém que saiba a hora de me distrair e de me deixar sofrer, que entenda minha necessidade de aprender com meus erros, e não canse de me ajudar a juntar meus pedaços e fazer parar o sangramento das terríveis dilacerações!


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